terça-feira, 18 de junho de 2019

Planalto da Mourela

Corço (Capreolus capreolus) 

Cartaxo-comum (Saxicola torquatus)

Águia-d’asa-redonda (Buteo buteo)


Bútio-vespeiro (Pernis apivorus)
 Cartaxo-nortenho (Saxicola rubetra)
 Pintarroxo (Carduelis cannabina)
 Rola-brava (Streptopelia turtur)
 Sardão (Lacerta lepida)
 
O Planalto da Mourela e as suas aldeias de Pitões de Júnias e Tourém nunca desiludem.
Tudo continua igual como quando as conhecemos, como se espera de uma zona integrada num Parque Nacional. Se por um lado se demora a chegar... depois penso que ainda bem.... porque se fosse rápido e fácil certamente valores superiores já teriam destruído este santuário natural e que tanto nos enche a alma. Aqui ainda não existe turismo em massa e sem qualquer respeito pelo meio ambiente que se assiste em outras partes do Parque. As próprias aldeias, tão perto uma da outra mas tão diferentes, conseguem renovar-se com muitas casas reconstruídas mas não perdendo a sua identidade tão própria e integradas na paisagem. Se Pitões é uma aldeia serrana, Tourém é uma aldeia raiana onde se passa para o País vizinho sem dar conta, a não ser pela sms. Nesta parte esquecida e pouco conhecida do País, o tempo ainda passa lento para os seus habitantes, ainda vivem da agricultura e pastorícia numa simbiose perfeita com a natureza. Aqui os pastores ainda recolhem as ovelhas e o gado bovino ainda volta sozinho da serra ao fim da tarde. Para nós visitantes, pelo contrário, o tempo passa muito rapidamente mas em compensação quando menos se espera a natureza mostra-nos todo o seu esplendor. Em Guimarães sentimos orgulho em aqui termos nascido, mas se tivesse nascido em Tourém ou Pitões das Júnias não existiria problema, porque no Planalto sinto-me em casa.
@Fotos Voz do Berço

Sem comentários: